A Itália está entre as três potências mundiais quando o assunto é a indústria de processamento de vidro. O faturamento anual do setor é € 1,2 bilhão (R$ 5 bilhões). Deste total, 70% é destinado à exportação (€ 940 milhões ou R$ 3,7 bilhões). E o Brasil figura entre os principais importadores mundiais – até 2014 era o 4º principal comprador e o mais importante da América Latina. Para mostrar toda sua expertise ao mercado brasileiro, 15 empresas daquele país apresentaram, na 12º Glass South America, principal feira do setor vidreiro da América Latina, o que há de mais moderno para o processamento do vidro plano. Entre elas estão fabricantes de biseladoras e lavadoras verticais, de equipamentos para serigrafia, pintura e fabricação de vidros duplos, rebolos de polimento e centros de usinagem, além de fornos de laminação e sistemas de movimentação de carga. A promoção é da GIMAV - associação que reúne fabricantes e fornecedores italianos de máquinas, acessórios, equipamentos e produtos especiais para o processamento do vidro -, e da Vitrum, uma das mais importantes feiras do segmento, com colaboração da Italian Trade Agency (ITA), agência para a internacionalização das empresas italianas.

As indústrias que compõem o Pavilhão Italiano são: Adelio Lattuada, CMS Brembana, Deltamax, Elletromeccanica Bovone - BDT, Fenzi, Forel, Gemata Spa - Div. Rollmac, Helios Italquartz, Italcarrelli, Macotec, Mappi International, Mole Moreschi, RCN Solution, Schiatti Angelo e SKill Glass.

"As tendências se voltam para a sustentabilidade. Por isso, os grandes destaques são os sistemas de automação que primam por soluções e processos mais eficientes, visando à maior qualidade dos produtos e menor custo na produção. O que beneficia tanto quem compra quanto quem produz", explica Erica Di Giovancarlo, diretora para o Brasil da Italian Trade Agency (ITA).

Além do pavilhão, outras oito fabricantes italianas marcam presença no evento. Ao todo, são 1.928m² metros quadrados dedicados apenas à Itália, representando 20,7% da área total de exposição do evento. Trata-se do maior percentual de um único país estrangeiro. 

                                                                                                                                                                         Exame.com, 10/06/16