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Indústria de cimento volta a investir no Sul, com projeto de R$ 200 milhões


Depois de dois anos apenas fazendo manutenções, a Votorantim Cimentos volta a tirar da gaveta planos de investimento mais audaciosos. A companhia vai aportar cerca de R$ 200 milhões na Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) entre 2018 e 2019.  Conforme o diretor de operações da regional sul, Edson Araújo, há expectativa de forte retomada no mercado de construção civil. Entre 2011 e 2016, houve uma série de aportes para aumento de capacidade, freada pela crise econômica.

Do total, cerca de R$ 57 milhões foram aplicados neste ano. A maior parte dos recursos, de R$ 146 milhões, virá em 2019. No Estado, vão receber recursos as unidades de produção de cimento e argamassa de Esteio, e a de calcário agrícola de Pinheiro Machado. Araújo afirma que os projetos ainda não estão totalmente detalhados, portanto não é possível detalhar os valores para cada uma das plantas.

 – Estamos ampliando a capacidade em Esteio. Até 2018, fazíamos apenas argamassas encharcadas. Para 2019, vamos passar a produzir argamassa a granel, para atender às grandes construtoras para a  forte retomada de mercado que esperamos. Vamos entrar com força no mercado gaúcho no próximo ano, com redução de custo e melhor competitividade - afirmou o diretor. 

Boa parte do investimento da Votorantim será em tecnologia, com passos na direção da chamada indústria  4.0. Até há pouco, o monitoramento das variáveis críticas dos equipamentos não estava disponível online. Agora, além do acompanhamento em tempo real, será possível fazer a curva de previsibilidade da vida do equipamento, que permite projetar se vai apresentar falha antes que ocorra.  

– Mesmo diante de um cenário complicadíssimo neste ano, nós nos antecipamos para fazer investimentos para poder manter a excelência e a competitividade das operações. Passamos por ajustes de estrutura organizacional, alongamos o perfil da dívida. Temos esperança forte de que a retomada ocorra nos próximos anos, mas esse projeto é independente da retomada – detalhou Araújo à coluna.

Fonte e Imagem: GaúchaZH via Infomet, (13/12/2018)



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