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Japoneses desenvolvem vidro ultraduro


Vidros óxidos

Pesquisadores japoneses desenvolveram um novo tipo de vidro ultra-rígido usando alumina, ou óxido de alumínio.

O novo material é fino, mas atinge uma resistência muito elevada.

Se chegar a ser comercializado, o material poderia significar uma maior durabilidade dos vidros usados nas janelas de edifícios, carros e em telas de celulares.

O novo vidro pertence a uma categoria conhecida como "vidros óxidos", que consistem geralmente de dióxido de silício, mas com sua resistência ampliada pela adição de alumina (AL2O3).

Contudo, tentativas de aumentar a quantidade de alumina para ganhar mais resistência não vinham apresentando sucesso porque a mistura se cristaliza no contato com o recipiente onde o vidro está sendo preparado, impedindo a formação de um vidro útil.

 

Levitação aerodinâmica

Gustavo Rosales-Sosa e seus colegas da Universidade de Tóquio usaram uma técnica chamada "levitação aerodinâmica", na qual oxigênio é usado para sustentar os ingredientes da mistura no ar e, em seguida, lasers são usados para fundi-los e permitir a criação do vidro.

Além disso, eles substituíram o mais tradicional silício pelo tântalo.

Sem contato com recipientes, forma-se um vidro incolor, transparente e extremamente duro. Uma propriedade chamada módulo de Young, um indicador de rigidez de um material, é maior do que a de alguns metais (158,3 GPa), aproximando-se dos valores do aço.

Outra medida de dureza, chamada módulo de Vickers, chega a 9,1 GPa, comparável com os maiores valores já obtidos para vidros óxidos, mas que não apresentavam a qualidade do novo vidro.

"Vamos desenvolver uma maneira de produzir o novo material em massa em breve," disse Atsunobu Masuno, membro da equipe, ao jornal Asahi Shinbun. "Estamos prevendo comercializar a técnica dentro de cinco anos."

                                                                                                                                           Inovação Tecnológica, 04/11/15



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