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Norsk Hydro prevê crescimento mais fraco da demanda de alumínio em 2019


A fabricante norueguesa de metais Norsk Hydro disse na quinta-feira que espera que o crescimento da demanda global por alumínio primário diminua no próximo ano e que a empresa está sendo fortemente afetada pela desaceleração da produção em uma importante fábrica de alumina no Brasil.

A Hydro vê o crescimento da demanda de alumínio desacelerar para 2% a 3% no ano que vem, de 4% em 2018. As sanções comerciais e tarifárias estão impactando os fluxos globais de alumínio e aumentando a incerteza sobre o crescimento econômico.

A empresa vê o déficit do mercado de alumínio primário continuar em 2019, apesar das previsões de crescimento mais lentas. Manteve a sua opinião de que a demanda global de alumínio cresça de 2 a 3 % ao ano na próxima década, com o crescimento da demanda de semis em 3 % e a reciclagem em 3 % a 4 % por ano.

As ações da Hydro caíram 1,3 %, tendo aberto 1,2 % em um setor de metais amplamente mais firme, após o aumento de 7,7 %da produtora norte-americana Alcoa, na quarta-feira.

A empresa ainda não tem um cronograma firme para o reinício da produção total em sua planta brasileira de alumina, que opera a metade da capacidade desde fevereiro, após um vazamento de água não tratada.

"Nosso objetivo é estabelecer uma plataforma comum com as autoridades e o sistema judicial para ter um caminho alinhado em direção à produção total, utilizando a melhor tecnologia disponível", disse o presidente-executivo da Svein, Richard Brandtzaeg, em comunicado.

A Alunorte, a maior refinaria de alumina do mundo, tem uma capacidade de cerca de 6,3 milhões de toneladas de alumina por ano.

“Em resumo, a situação na Alunorte está nos impactando fortemente. Se voltarmos para a produção completa, isso vai mudar ”, disse Brandtzaeg na apresentação.

A Hydro repetiu que não alcançará seu programa para elevar o lucro operacional em 3 bilhões de coroas no período 2016-2019, com as melhorias planejadas atualmente deixando a meta em 0,5 bilhão de coroas.

Brandtzaeg disse que o tempo para retomar a produção total ainda é incerto, dependendo do sinal verde das autoridades brasileiras e de um tribunal.

Tradução: Equipe Global Ceramic

Fonte e Imagem: Reuters, (29/11/2018)



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